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Insânia:

 

Não a mais aquela ânsia

De vomitar sonhos.

 

Não enxergam o destrato...

E esse frio que sente.

Apaga o borbulho cintilante, excitante de outros tempos.

Que havia em tudo isso!

 

Chafurdam-se agora na lama suja que todos dizem amar

Afague e apague de vez esse tom infernal dessa verbalização confusa.

 

Nesse asfalta escaldante de exibição hedonista

Da boca provocas

Dos dentes range

Da língua saliva

Conceito cospe!

 

Inquietação não formiga mais a minha essência

Temos de ver o que os nossos corações querem...

Antes que façamos algo.

 

O meu armamento bélico é falho

Por falta de fé... Podes tu notar isso?

 

E se foi... Ela minha musa inspiradora

Da arte e da alegria.

Lave os pés, desseque a alma.

Com o que lhe convenha e não convenha.

 

Estamos pertos uns dos outros... Porem tão distantes.

Meus amigos se tornaram estatísticas.

Não quero me transformar em outra coisa

QUE TU SEJAS TEU PRÓPRIO INFERNO

 

Pois no final somos velhinhos depressivos

Mas qual o sentido de tudo isso?

A vida paira de qual lado?

A desmotivação me causa um mal bem estar Só queria apenas um abraço... Seu.

Ainda mais quando as coisas param de fazer algum sentido.

Queria poder flutuar, mas o excesso de memórias só me faz pesar.

Essa droga que consumimos já não satisfaz mais nossos anseios e necessidades corriqueiras do dia a dia...

O que fazer então?

A mãe que choras apenas lamenta, com seu sermão...

Apenas elimine essa dolorosa experiência que é a existência.

Que motivos tenho para amá-la? Desse farrapo humano...

Sem intenções, vão e vem do mesmo infinito berço de idéias transitórias.

O acordo suicida pode ser visto

Pois o tédio...

Há esse tédio...

Todos nos sentimos.

Mesmo ele sendo meio obvio...

Você não faz idéia da minha inflamação

Essa infecção que consumiu, não passa de um pedido de socorro em desespero, frustrado!

Negando o obvio! Agora teremos problemas, pois estamos cada vez mais em agonia e incertezas.

E sabes que eu tento! Mas onde procurar?

Pensando num futuro...

Que talvez não exista...

 

O planeta agridoce,agradece aos viciados em cafeína

Pois o tabaco que fumam,atravessa lhe o cérebro mole engasgados com o próprio ego. 

 

Nos xingam de algo que não somos

Mas que as vezes queremos ser.(uma questão de ironia)

E com tudo isso,apenas digo...

Apenas gostaria de ir embora. 

Sem teto, sem chão...

O que estamos fazendo?

Às vezes... Sem rumo

Será que ainda sou vitima?

Dessa eterna agonia?

Vivemos numa sensação de momentos épicos, que por si só será efêmero!

E antes desse momento chegar, eu queimo, apenas queimo...

Não é uma sensação tão agradável, apenas queimo.

 

Calam-se as ancoras de trovões

Aflora-se a infecção desses parasitas que sugam,se apoderaram de seu corpo,nem a alma mais fria escapa dessa caminhada incessante de olhares mal olhados

Quero apenas ser eu, só.

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